terça-feira, fevereiro 15, 2011

ReVivendo... o ERO!

“Como eu fiz, fazei vós também.”



Jesus é o exemplo que temos e, à sua imagem, nós também estamos neste caminho, que é a vida, para marcar e para passar mais e mais a mensagem de cada problema, dúvida ou frase que nos atropela todos os dias neste caminho.


Como sabemos, o mundo à nossa volta não está nas melhores condições. Fala-se em pobreza, mas o que é? É a falta de alguma coisa em grande escala. Mas pobreza não se refere apenas a assuntos monetários, como se pensa. Nós também podemos ser pobres de coração.


É no nosso coração que guardamos os valores incutidos ao longo da nossa vida. Mas sem sabermos guardá-los e usá-los, tornamo-nos pobres.


Existem várias formas de combater a pobreza. Uma é a Caridade! Mas qual o verdadeiro significado de caridade? Dar, apenas? Não. Caridade tem um significado muito mais vasto do que apenas ‘dar’. É algo muito mais difícil, muito mais bonito. Em reflexão de grupo percebi que Caridade é o ‘mostrar o caminho’ (‘ensinar a pescar’), ou seja, dar a cana e a linha em vez do peixe.


Como “há gente que precisa de gente”, percebi também o significado de Misericórdia: colocar o coração ao serviço de quem à partida não é digno de tal acto, mas ainda assim fazê-lo. Com Paixão ou Compaixão é necessário baixarmo-nos para que o Próximo se possa elevar e possa seguir o seu caminho.


Mas, quem é o Proximo?


Para cada acto de Caridade são necessários dois ‘Próximos’: um é quem vamos ajudar, o outro somos nós que, ao estarmos a ajudar, a fazer Caridade, a dar a cana, estamos a tornar-nos próximos do outro. Mas como posso eu fazer?

Afinal éramos 12+1 apóstolos que tentámos redescobrir as palavras Caridade, Misericórdia, Próximo e Compaixão. Num grupo unido, em que nem a falta de guitarra, a falta de voz ou a falta de um dia mais quente abateu a vontade de deixar a nossa marca na história, na caminhada, na vida.

Durante a minha reflexão pessoal não fui capaz de pensar no tema do encontro, porque o que me moveu os pensamentos, o que me impressionou, o que me marcou foi a unidade, a simplicidade de estarmos juntos, todos, na sala a cantar, a rir, a sermos felizes. O que me marcou foi a realidade das palavras ‘A História nunca pode ser travada’ e o facto de poder sentir com aquelas pessoas que, mesmo sendo diferentes do que quando entrei, são tão iguais no que são capazes de fazer! O sentido da nossa missão está vivo e tem de continuar!, é para isso que estamos neste movimento.

Como já foi feito, façam vocês também, pois há gente que precisa de gente. ;)

Texto de Ana  Cristina Santos